segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Os pequenos milagres que a gente não vê


Ainda ontem publiquei um comentário na postagem "Você acredita em milagre?" e mesmo depois de respondê-la permaneci pensando no assunto. Conforme disse em minha resposta ao comentário, quem acredita não precisa de provas nem questiona muito, mesmo porque a única pessoa que poderia explicar o porquê de um milagre provavelmente não irá nos responder de imediato.

E digo que não irá responder de imediato porque as respostas sempre vêem e presenciamos pequenos milagres diariamente, sem mesmo nos dar conta disso. Costumamos chamar a esses pequenos milagres 'coincidências' porque a palavra teoricamente explica tudo. Mas se formos analisar a fundo as probabilidades das tais 'coincidências' acontecerem - e elas sempre acontecem em cadeia, mostrando que há um Ser Inteligente fazendo com que aconteçam para atingir um determinado resultado - veremos que a probabilidade matemática de elas terem acontecido da maneira que aconteceram ficam reduzidas a praticamente zero.

Quando alguém que nunca perdeu a hora acorda tarde justamente no dia em que vai pegar um avião, depois se demora porque não encontra alguma coisa (justo ele, tão organizado) e a seguir fica preso no trânsito num local onde normalmente não há engarrafamentos, e ao fim de tudo perde o avião, devemos supor que tudo conspirou para que ele não entrasse de forma alguma naquele voo. E se esse avião cai logo depois de decolar e morrem todos os passageiros, isso nos leva a crer que o fato de 'alguém' ter impedido de todas as formas que ele entrasse no avião foi tramado para que ele não morresse.

Por quê? Essa é uma pergunta difícil. Porque não era sua hora. Porque ele ainda não tinha cumprido sua missão. Porque para o bem dele e de outros seria melhor que permanecesse por aqui mais um tempo. Ou talvez mais adiante essa resposta fique clara.

Uma amiga contou-me que certa vez tinha que levar um filho pequeno ao médico mas que não encontrava a chave do carro de jeito nenhum. Procurou por toda a casa e a chave (que sempre ficava no mesmo lugar) não estava lá de forma alguma. Já com o bebê na cadeirinha sentiu que tinha que tomar uma providência ou perderia a consulta, decidiu ir de táxi.

À noite, assim que seu marido chegou reclamou com ele que, mesmo sabendo que ela teria que usar o carro, não deixara a chave no local de sempre e contou-lhe o que havia acontecido. Seu marido estranhou e foi até o lugar onde a chave costumava ficar pendurada, e qual não foi a surpresa dos dois vendo-a exatamente no mesmo lugar de sempre.

- Mas não é possível, procurei a chave pela casa toda, como ela poderia estar aí?

Não encontraram a explicação até o dia seguinte, quando o marido foi sair para o trabalho com o carro. Assim que ele girou a chave houve um problema elétrico e imediatamente o motor do carro começou a incendiar-se. Em poucos minutos a fumaça havia invadido todo o carro, mas o marido de minha amiga conseguiu pegar o extintor de incêndio e em poucos minutos apagou as chamas.

Estava explicado o motivo do sumiço da chave no dia anterior, porque se isso tivesse acontecido com minha amiga, ela que não sabia usar o extintor dificilmente teria a presença de espírito (ou tempo) de tirar o bebê que estaria no banco de trás preso à cadeirinha, antes que o fogo tomasse conta de tudo.

Os pequenos milagres acontecem conosco diariamente e os taxamos de 'coincidências' para não pensar no fato de que em algum lugar existe ALGUÉM cuidando de nós. Não estamos sós, de forma nenhuma.

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