(Esta postagem é uma continuação dos posts:
Nosso destino está traçado
Um sentido novo à vida
De encontro ao meu destino
portanto leia antes as postagens anteriores para entender a história desde o início.)
Da viagem até a casa de minha comadre lembro pouca coisa, apenas paisagens estranhas turvadas por lágrimas, rostos desconhecidos olhando-me com curiosidade, pensamentos desconexos cruzando-me a mente em átimos de segundos. Quando finalmente desci do ônibus em frente à casa dela foi como se um século ou uma vida inteira tivessem passado. Eu trazia nos ombros o peso de sonhos despedaçados, castelos desfeitos, amores inacabados.
Do outro lado da rua vi um homem parar e me acenar para que eu atravessasse e reconheci nele o filho de minha comadre. Entreguei minha vida àquele gesto e fui de encontro a ele sem olhar para os lados. Não sabia disso no momento mas enquanto atravessava, minha verdadeira história começava.
Eu já o conhecia há anos mas de pouca coisa me lembrava. Ele sabia apenas que eu era a comadre de sua mãe e que muitos anos antes eu fora objeto de seu desejo. Disso eu não sabia.
Na casa de minha comadre consegui um pouco de paz e os poucos dias que passei lá modificaram meu destino para sempre. Já no segundo dia eu e Marques (o filho dela) conversávamos como se fôssemos amigos de infância. Laços fortes e intrigantes nos uniram desde o primeiro dia e eu me perguntava como poderia me sentir tão próxima de quem mal conhecia.
Mas lá dentro algo me contradizia. Era como se eu já o conhecesse há muito tempo, quando meus olhos mergulhavam nos seus eu sentia uma familiaridade estranha e ele sentia o mesmo. Em três dias já éramos inseparáveis. Nossos papos se arrastavam pelo dia e pela tarde afora e depois pela noite adentro.
A idéia de mudar-me para Diadema instalou-se em minha mente, e a despeito de minha comadre achá-la absurda assim que pensei nisso as coisas deram tão certo que só me faltava dizer "estava escrito".
Depois de uma semana em Diadema voltei para Pacaembu e por 40 dias as notícias do outro rapaz eram as mesmas. Estava em coma. E enquanto ele dormia eu e Marques nos falávamos por telefone e celular quase todo dia, e a amizade virou paixão. Decidi vir a Diadema visitá-lo, aproveitando que teria uma entrevista de emprego em uma escola daqui. A entrevista deu super certo e revê-lo só fez crescer em mim a certeza de que fazia a coisa certa.
Estávamos contando os dias que faltavam para que eu me mudasse para Diadema e que pudéssemos viver nossa paixão. Aos poucos eu mais e mais me convencia de que ele era o homem por quem eu havia esperado durante toda a minha vida. Menos de um mês para a concretização do sonho de uma vida inteira e quando eu já nem esperava, aconteceu: o rapaz que me dera o bolo acordou do coma e entrou em contato comigo.
Essa postagem continua em: Libertando as amarras
(Zailda Coirano)
Nosso destino está traçado
Um sentido novo à vida
De encontro ao meu destino
portanto leia antes as postagens anteriores para entender a história desde o início.)
Da viagem até a casa de minha comadre lembro pouca coisa, apenas paisagens estranhas turvadas por lágrimas, rostos desconhecidos olhando-me com curiosidade, pensamentos desconexos cruzando-me a mente em átimos de segundos. Quando finalmente desci do ônibus em frente à casa dela foi como se um século ou uma vida inteira tivessem passado. Eu trazia nos ombros o peso de sonhos despedaçados, castelos desfeitos, amores inacabados.
Do outro lado da rua vi um homem parar e me acenar para que eu atravessasse e reconheci nele o filho de minha comadre. Entreguei minha vida àquele gesto e fui de encontro a ele sem olhar para os lados. Não sabia disso no momento mas enquanto atravessava, minha verdadeira história começava.
Eu já o conhecia há anos mas de pouca coisa me lembrava. Ele sabia apenas que eu era a comadre de sua mãe e que muitos anos antes eu fora objeto de seu desejo. Disso eu não sabia.
Na casa de minha comadre consegui um pouco de paz e os poucos dias que passei lá modificaram meu destino para sempre. Já no segundo dia eu e Marques (o filho dela) conversávamos como se fôssemos amigos de infância. Laços fortes e intrigantes nos uniram desde o primeiro dia e eu me perguntava como poderia me sentir tão próxima de quem mal conhecia.
Mas lá dentro algo me contradizia. Era como se eu já o conhecesse há muito tempo, quando meus olhos mergulhavam nos seus eu sentia uma familiaridade estranha e ele sentia o mesmo. Em três dias já éramos inseparáveis. Nossos papos se arrastavam pelo dia e pela tarde afora e depois pela noite adentro.
A idéia de mudar-me para Diadema instalou-se em minha mente, e a despeito de minha comadre achá-la absurda assim que pensei nisso as coisas deram tão certo que só me faltava dizer "estava escrito".
Depois de uma semana em Diadema voltei para Pacaembu e por 40 dias as notícias do outro rapaz eram as mesmas. Estava em coma. E enquanto ele dormia eu e Marques nos falávamos por telefone e celular quase todo dia, e a amizade virou paixão. Decidi vir a Diadema visitá-lo, aproveitando que teria uma entrevista de emprego em uma escola daqui. A entrevista deu super certo e revê-lo só fez crescer em mim a certeza de que fazia a coisa certa.
Estávamos contando os dias que faltavam para que eu me mudasse para Diadema e que pudéssemos viver nossa paixão. Aos poucos eu mais e mais me convencia de que ele era o homem por quem eu havia esperado durante toda a minha vida. Menos de um mês para a concretização do sonho de uma vida inteira e quando eu já nem esperava, aconteceu: o rapaz que me dera o bolo acordou do coma e entrou em contato comigo.
Essa postagem continua em: Libertando as amarras
(Zailda Coirano)
Nossa! inacreditavel mesmo! mas a vida é assim mesmo, quanto menos se espera dela mais recebemoss!
ResponderExcluirAdoro viver!