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O alimento é indispensável para a manutenção da vida orgânica. Sem ele o vegetal, o animal ou o ser humano falecem.
No ser humano, a carência de alimento provoca a anemia e, se voluntária, a anorexia, com todas as suas conseqüências, sabendo-se que, para uma vida saudável, necessitamos de uma combinação balanceada de seis grupos de alimentos: proteínas, carboidratos, leite e derivados, verduras e legumes, frutas e gorduras não-saturadas, a par de atividades físicas.
Na visão espírita, o estágio no plano material, proporcionado pela reencarnação, tem por objetivo precípuo a evolução do espírito, necessitando o encarnado, para isso, manter a saúde do corpo, sem o que pode abreviar o tempo que lhe foi programado, desencarnando prematuramente, o que equivale a suicídio, consciente ou inconscientemente.
Por outro lado, nem só de alimento material vive o ser humano.
Apesar de o Espírito ser imortal e, por isso mesmo, não deixar de existir jamais, ele também se alimenta.
E, a exemplo do que acontece no plano físico com o alimento material, o alimento espiritual pode ser bom ou mau, positivo ou negativo, gerando também suas conseqüências boas ou más, positivas ou negativas, a nível orgânico, fluídico e mental, uma vez que o ser humano vive simultaneamente nesses três planos: o corpóreo, o espiritual e o mental.
Com relação aos dois últimos o ser humano interage também vinte e quatro horas por dia (como acontece com o seu corpo físico), pois, do ponto de vista fluídico, seu perispírito, pela lei de afinidade, entra em contato com fluidos positivos ou não, seja no estado de vigília, seja nos desprendimentos proporcionados pelo sono físico; e, do ponto de vista mental, emite e recebe pensamentos, também positivos ou não, conforme a onda ou freqüência de sintonia em que se coloque.
São alimentos positivos da alma: o amor e todos os sentimentos positivos que dele emanam, a oração, a reflexão elevada, a boa leitura, a boa música, pelas vibrações positivas que produzem.
São alimentos negativos da alma: o egoísmo, o orgulho e todos os sentimentos que deles emanam, como o ódio e o desejo de vingança, entre muitos outros.
A “anorexia espiritual” torna o espírito (ou a alma) refratário ao amor divino, ao amor dos benfeitores espirituais, aos fluidos de natureza superior que o alimentam e equilibram.
Os espíritos estudiosos, e especialmente os que trabalham em reuniões mediúnicas sérias de desobsessão, sabem o que são a zoantropia e o ovoidismo, próprios dos Espíritos que tiveram seus perispíritos deformados em razão de sentimentos negativos, como os mencionados acima, levados ao monoideísmo.
O contato prolongado com fluidos deletérios desequilibram o Espírito, encarnado ou desencarnado, cujas conseqüências acabam sendo de muito sofrimento.
Dentro desse enfoque, a prática do Evangelho no lar representa saúde espiritual para toda a família.
Se, portanto, a falta ou escassez do alimento material enfraquece o corpo físico, levando-o à doença, a falta ou escassez do alimento espiritual enfraquece o espírito podendo levá-lo à irresignação contra Deus, à rebeldia, ao desânimo, ao esmorecimento da fé, ao enfraquecimento da vontade na direção do bem, à acomodação ao materialismo, ao não investimento na reforma íntima.
Com esse entendimento, esforcemo-nos, nós espíritas, com determinação, em perseverarmos nas tarefas abraçadas, não por acaso, sejam quais forem as dificuldades que se nos apresentam à frente.
Lembrando a parábola do semeador, continuemos levando a mensagem espírita, com Jesus e Kardec no coração, ao próximo, por todos os meios ao nosso alcance, não nos esquecendo que ela, em primeiro lugar, deve tocar nossos próprios corações.
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