Eu assisti o seriado da Globo sobre a vida de Chico Xavier e emocionei-me muito, principalmente porque percebi que para seguir sua missão ele teve que enfrentar muitas dificuldades e a incompreensão da própria família.
A vida de Chico
Desde criança ele era de certa forma perseguido por ser julgado “diferente”, e tudo o que é diferente desperta suspeitas. Quando comentava suas visões era desacreditado ou – pior – com suas crendices, imaginavam que era influência do “maligno”.
Quando finalmente encontrou seu caminho, sua família não compreendia sua missão e exigia dele uma vida “normal”, que ele não estava preparado para viver. Queriam que ele se afastasse das pessoas que o procuravam, ou que tirasse proveito de suas consultas. Não entendiam que a missão dele era mais importante que bens materiais ou uma vida “normal”.
Fé posta à prova
As pessoas que se aproximavam de Chico duvidavam a princípio e só se convenciam de sua mediunidade à medida em que provas eram fornecidas. Até a fé de Chico era posta à prova, e muitas vezes ele se perguntava se sua missão era de fato útil, se era aquilo mesmo que ele tinha que fazer.
Diferentemente dos outros, ele contava com um mentor espiritual que lhe dizia o que teria que fazer, como deveria continuar.
De qualquer forma era muito difícil não crer tendo Chico como uma prova viva da mediunidade, das forças espirituais que trabalhavam através dele, que doou sua vida para servir e difundir a religião espírita. E eu nem diria “religião”, pois o espiritismo é mais que isso. Mesmo que não se abrace o espiritismo como uma religião, ele é antes uma filosofia de vida.
Um espiritismo bem brasileiro
O fenômeno que Chico fez acontecer no Brasil foi justamente esse, o espiritismo difundido como uma filosofia. Católicos, protestantes, brasileiros de todas as religiões respeitavam Chico e o procuravam para saber de seus entes queridos que haviam já partido dessa existência.
No Brasil hoje temos pessoas de todas as religiões (e até os que não seguem religião alguma, como é o meu caso) que acreditam na filosofia espírita. A fé em Deus, na reencarnação, na missão que aceitamos antes de encarnar, na expiação de faltas de vidas anteriores, a chance de melhorar e nos aproximarmos a cada reencarnação do Criador são hoje verdades absolutas para mim. E tenho certeza de que parte disso devo – ainda que indiretamente – a Chico Xavier.
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