quarta-feira, 9 de julho de 2008

Nosso destino está traçado?

Não acredito que esteja literalmente traçado, podemos tomar vários caminhos, uns mais curtos e outros mais longos, que nem sempre dão no mesmo lugar.

Eu morava em Pacaembu e comecei a conversar com um homem, em pouco tempo começamos a "namorar" pela internet. Eu achava que estava apaixonada e que ele era minha alma gêmea. No carnaval de 2006 combinamos de nos encontrar na cidade de São Paulo.

Dois dias antes de minha viagem o tal homem "sumiu" da internet. Meus filhos estavam preocupados, achando que era loucura eu viajar 700 km para encontrar alguém que conhecera apenas pela internet. E ele havia sumido, será que apareceria? Argumentavam que poderia ser um sequestrador, um doente, sabe-se lá o que esperar.

Eu estava confiante, dentro de mim eu sentia uma urgência, uma necessidade de vir a São Paulo. Não sabia explicar, mas sentia que "alguma coisa" estava me esperando aqui. Sabia que minha vida mudaria, que era um cruzamento de estradas, e mesmo que eu não mudasse de rumo, teria que vir até São Paulo para conferir e tomar minha decisão.

Esperei 3 horas na estação São Bento do metrô, conforme o combinado. Ele não apareceu. Nesse momento não sabia o que fazer, mas sempre que isso acontece, limpo minha mente e pergunto: "Deus, que devo fazer agora?" e a resposta sempre aparece em minha mente e é sempre a melhor idéia.

Quando perguntei o que deveria fazer, logo "apareceu" em minha mente o nome de minha comadre, que há mais de 20 anos eu não visitava. Era uma idéia absurda, já que tenho irmã e primo na Grande São Paulo, era muito improvável que eu resolvesse ir para lá. Mas foi pra casa dela que eu fui.

Quando cheguei, encontrei lá o filho dela, que havia se separado da mulher há poucos meses. Eu já o conhecia, mas por uma ironia do destino, a vida nos mantivera sempre separados. Fiquei na casa de minha comadre uns dias, o suficiente para uma forte atração nascer entre nós. E da atração veio a paixão e o amor.

Resolvi então que viria morar e trabalhar em Diadema. Tudo me foi facilitado, mandei currículo pra escola do mesmo grupo onde já trabalhava desde 97 e fui prontamente aceita. Em julho de 2006 mudei-me para Diadema, sob protestos dos meus filhos e outros membros da família.

Eu e Marques estamos casados há 14 meses e estamos ainda em plena lua-de-mel. Eu estava certa, minha vida mudaria e havia "algo" esperando por mim aqui. Eu sabia que encontraria um dia minha alma gêmea, vim em busca dela a São Paulo e finalmente a encontrei.

(zailda coirano)

3 comentários:

  1. me emocionei , super linda . é a prova de que um dia demore o tempo que for, vamos encontrar a nossa alma gemia.

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  2. É verdade, eu acredito que temos sim, o livre arbítrio, mas também temos alguns caminhos a seguir nesse mundo, com os quais concordamos antes de vir para cá.

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  3. Essa sua história me dá uma esperança e rega minha semente da fé...
    Afinal tenho a certeza que muitas lições terei que aprender, porém o que foi reservado para mim, apenas Deus sabe...

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