Não acredito que esteja literalmente traçado, podemos tomar vários caminhos, uns mais curtos e outros mais longos, que nem sempre dão no mesmo lugar.
Eu morava em Pacaembu e comecei a conversar com um homem, em pouco tempo começamos a "namorar" pela internet. Eu achava que estava apaixonada e que ele era minha alma gêmea. No carnaval de 2006 combinamos de nos encontrar na cidade de São Paulo.
Dois dias antes de minha viagem o tal homem "sumiu" da internet. Meus filhos estavam preocupados, achando que era loucura eu viajar 700 km para encontrar alguém que conhecera apenas pela internet. E ele havia sumido, será que apareceria? Argumentavam que poderia ser um sequestrador, um doente, sabe-se lá o que esperar.
Eu estava confiante, dentro de mim eu sentia uma urgência, uma necessidade de vir a São Paulo. Não sabia explicar, mas sentia que "alguma coisa" estava me esperando aqui. Sabia que minha vida mudaria, que era um cruzamento de estradas, e mesmo que eu não mudasse de rumo, teria que vir até São Paulo para conferir e tomar minha decisão.
Esperei 3 horas na estação São Bento do metrô, conforme o combinado. Ele não apareceu. Nesse momento não sabia o que fazer, mas sempre que isso acontece, limpo minha mente e pergunto: "Deus, que devo fazer agora?" e a resposta sempre aparece em minha mente e é sempre a melhor idéia.
Quando perguntei o que deveria fazer, logo "apareceu" em minha mente o nome de minha comadre, que há mais de 20 anos eu não visitava. Era uma idéia absurda, já que tenho irmã e primo na Grande São Paulo, era muito improvável que eu resolvesse ir para lá. Mas foi pra casa dela que eu fui.
Quando cheguei, encontrei lá o filho dela, que havia se separado da mulher há poucos meses. Eu já o conhecia, mas por uma ironia do destino, a vida nos mantivera sempre separados. Fiquei na casa de minha comadre uns dias, o suficiente para uma forte atração nascer entre nós. E da atração veio a paixão e o amor.
Resolvi então que viria morar e trabalhar em Diadema. Tudo me foi facilitado, mandei currículo pra escola do mesmo grupo onde já trabalhava desde 97 e fui prontamente aceita. Em julho de 2006 mudei-me para Diadema, sob protestos dos meus filhos e outros membros da família.
Eu e Marques estamos casados há 14 meses e estamos ainda em plena lua-de-mel. Eu estava certa, minha vida mudaria e havia "algo" esperando por mim aqui. Eu sabia que encontraria um dia minha alma gêmea, vim em busca dela a São Paulo e finalmente a encontrei.
(zailda coirano)
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Em favor de você mesmo
Uma mensagem linda de “Agenda Cristã”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz. Vale a pena ler e refletir.
- EM FAVOR DE VOCÊ MESMO
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
Acidente macabro
Esse vídeo mostra alguns jovens em Sintra (Portugal) antes de um acidente. O vídeo é muito estranho mas não dá para ter certeza que se trata de um caso verídico. Afirmam os produtores do vídeo que é a mais pura verdade, mas há controvérsias. Veja e comente o que achou:
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segunda-feira, 23 de junho de 2008
Segunda chance
Dizem que a primeira impressão é a que fica. Quando conheci Marques ele era pouco mais que um garoto e foi assim que o vi: um garoto metido que se achava "o cara". Ele por seu lado me viu tal qual eu era então: uma mulher orgulhosa, voluntariosa, prepotente.
Isso foi há mais de 20 anos e nos encontramos pela primeira vez em uma festa na qual mal nos falamos, apenas um aperto de mão e talvez um aceno de cabeça, essas coisas de praxe.
O destino fez com que cada um seguisse seu caminho: ele viveu um casamento de 18 anos, uma relação dolorosa e arrastada que o lhe deixou mágoas e cicatrizes. Eu me debati entre muitas relações, nas quais buscava compreensão e o amor verdadeiro. Como eu me mudara de Diadema, durante anos mais de 600 km nos separavam.
Mas durante esse tempo a vida nos ensinou e nos moldou, e nunca deixamos de procurar o verdadeiro amor, o par perfeito com quem pudéssemos ter uma relação equilibrada e harmoniosa.
Um dia, por essa ironias da vida, vim a São Paulo na última tentativa de encontrar a alma gêmea, esse ser que eu tanto ansiava amar. Mas à medida que os minutos de minha espera se transformavam em horas e esse ser não aparecia, minha esperança se desvanecia como areia que escapa pelo vão dos dedos.
Ao final, como refúgio para meu desencanto e decepção, fui para a casa da mãe de Marques, minha amiga e comadre há muitos anos. Quando cheguei as palavras foram pequenas para descrever o que eu sentia e o que se passara, e então as lágrimas falaram por mim.
Marques se aproximou porque aquela mulher capaz de viajar quase 700 km em busca de um amor de verdade não condizia com a imagem que ele guardara de mim esses anos todos. Eu me sentia derrotada e ele se curava de uma depressão após a separação.
Assim começamos a conversar, dois seres humanos querendo ser ouvidos e entendidos, com a alma nua e o peito aberto e sem reservas. Naqueles olhos castanhos que pareciam ler minha alma eu mergulhei minhas queixas e minhas histórias e aos poucos fomos reconhecendo um no outro o gêmeo do qual fomos separados ao nascer.
O amor brotou, cresceu, deu galhos e frutos.
Creio que a primeira impressão é importante mas em nosso caso ela teve que ser reformulada, pelo muito que a vida nos mudou. Somos hoje outras pessoas, que nada têm a ver com o que éramos há vinte e tantos anos. A vida se encarregou de nos separar porque ainda não era a hora de nos pertencermos. Não estávamos ainda prontos, tínhamos um longo caminho pela frente antes de nos encontrarmos novamente frente a frente, com a defesas baixadas para que a vida finalmente nos apresentasse uma segunda chance de ser feliz.
(escrito por Zailda Coirano)
Isso foi há mais de 20 anos e nos encontramos pela primeira vez em uma festa na qual mal nos falamos, apenas um aperto de mão e talvez um aceno de cabeça, essas coisas de praxe.
O destino fez com que cada um seguisse seu caminho: ele viveu um casamento de 18 anos, uma relação dolorosa e arrastada que o lhe deixou mágoas e cicatrizes. Eu me debati entre muitas relações, nas quais buscava compreensão e o amor verdadeiro. Como eu me mudara de Diadema, durante anos mais de 600 km nos separavam.
Mas durante esse tempo a vida nos ensinou e nos moldou, e nunca deixamos de procurar o verdadeiro amor, o par perfeito com quem pudéssemos ter uma relação equilibrada e harmoniosa.
Um dia, por essa ironias da vida, vim a São Paulo na última tentativa de encontrar a alma gêmea, esse ser que eu tanto ansiava amar. Mas à medida que os minutos de minha espera se transformavam em horas e esse ser não aparecia, minha esperança se desvanecia como areia que escapa pelo vão dos dedos.
Ao final, como refúgio para meu desencanto e decepção, fui para a casa da mãe de Marques, minha amiga e comadre há muitos anos. Quando cheguei as palavras foram pequenas para descrever o que eu sentia e o que se passara, e então as lágrimas falaram por mim.
Marques se aproximou porque aquela mulher capaz de viajar quase 700 km em busca de um amor de verdade não condizia com a imagem que ele guardara de mim esses anos todos. Eu me sentia derrotada e ele se curava de uma depressão após a separação.
Assim começamos a conversar, dois seres humanos querendo ser ouvidos e entendidos, com a alma nua e o peito aberto e sem reservas. Naqueles olhos castanhos que pareciam ler minha alma eu mergulhei minhas queixas e minhas histórias e aos poucos fomos reconhecendo um no outro o gêmeo do qual fomos separados ao nascer.
O amor brotou, cresceu, deu galhos e frutos.
Creio que a primeira impressão é importante mas em nosso caso ela teve que ser reformulada, pelo muito que a vida nos mudou. Somos hoje outras pessoas, que nada têm a ver com o que éramos há vinte e tantos anos. A vida se encarregou de nos separar porque ainda não era a hora de nos pertencermos. Não estávamos ainda prontos, tínhamos um longo caminho pela frente antes de nos encontrarmos novamente frente a frente, com a defesas baixadas para que a vida finalmente nos apresentasse uma segunda chance de ser feliz.
(escrito por Zailda Coirano)
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